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Sunday, November 9, 2008

Nursing holocaust



A associação “Nursing Geographic” levou a cabo um profundo estudo acerca das consequências a médio e longo prazo que as actuais mudanças ao nível do ambiente da Enfermagem. Para tal socorremo-nos dos mais modernos super-computadores e dos mais avançados modelos matemáticos de previsão. Após inserir nos programas de extrapolação as variáveis actuais e as variáveis de tendência chegamos a conclusões alarmantes que a seguir se explanam:

Verifica-se um aquecimento geral ao nível da Enfermagem, na qual um maior número de Enfermeiros trabalha para aquecer. Tal situação, que numa primeira fase levou ao congelamento das carreiras, agora está-se a reverter, numa forma de descongelamento fictício das mesmas. A reprodução desregulada de da espécie “Enfermeiricus” deu origem a profundos desiquilíbrios no seu ecossistema, onde os recursos de subsistência começam a rarear devido à sobre-povoação, o que aumenta ainda mais o efeito de estufa, ou seja, verifica-se uma curva exponencial com mais enfermeiros a trabalharem para aquecer. Alguns espécimes, que nem para aquecer conseguem aceder aos meios de subsistência vivem arredados da matilha principal, numa espécie de hibernação forçada denominada “Desemprego” devido às alterações climáticas no continente Enfermagem. Alguns espécimes astutos em debandada conseguem entrincheirar-se em locais onde estas alterações ainda não se fazem sentir com tanta acuidade como nas escolas de Enfermagem ou na Ordem dos Enfermeiros, devido a fenómenos micro-climáticos locais. No entanto as nossas previsões prevêem que as alterações destrutivas também assolarão estes micro-climas à medida que o substrato que as suporta se dilui. Com esta proliferação desenfreada de Enfermeiricus, os seus predadores naturais, com relevo para os “Medicus Eureus”, assim chamado devido ao seu metabolismo ser efectuado à base da substância Ácido Eurico, actualmente em período de escassez, e “Administratus Parvus”, mestres na arte da caçada por engodo, vão-se multiplicando, face à facilidade de obtenção de presas fáceis. Estes predadores apresentam um apetite voraz por mão-de-obra barata, o que os torna numas máquinas naturais de exploração da espécie Enfermeiricus. Por outro lado estas espécies, mais agressivas e eficazes competem com o Enfermeiricus pelos mesmos alimentos, ricos em ácido Eurico. A carência de ácido Eurico nos Enfermeiricus leva a várias patologias, agravadas pela parasitose “Especialiácia Escolática”, que agrava o défice de ácido eurico pelo seu efeito eurético (palavra derivada de diurético). O estado de debilidade e depressão imunitária da espécie Enfermeiricus deu origem ao aparecimento de infecções oportunistas, como é o caso do “Farmaceutoma Vacinans” Devido ao enfraquecimento dos anti-ciclones Sindicais que outrora protegiam a Enfermagem, devido ao aquecimento global e ao desiquilíbrio da espécie, esta tem sido fustigada por tornados e furacões, nomeadamente o furacão Sócrates, que assume uma classe V quando atinge o Continente Enfermagem, com os efeitos catastróficos conhecidos, nomeadamente ao nível da variável carreira, que sofreu danos profundos.

Os nossos modelos matemáticos revelam que a tendência demonstrada é a da destruição de todo o ecossistema da saúde, começando pela base da pirâmide e acabando nos estratos predatórios. De facto, só um grande esforço comum poderá inverter este processo: a reciclagem da carreira dos Enfermeiricus, o controlo do número de espécimes de Enfermeiricus de acordo com os recursos de subsistência e a eliminação de certos predadores de locais onde estes não são uma espécie nativa. A extracção e exploração desenfreada do “ Doentóleo” , principal combustível da indústria privada de Saúde detida pelo “Medicus Eureus” e “Administratus Parvus” culminará com a redução drástica dos recursos desta matéria prima, e consequente crise neste sector, uma vez que o baixo investimento nos motores públicos de produção, mas económicos, leva à corrosão por um processo denominado de Baldalização” provocado pela presença do “Medicus Eureus” , o que desvia o “Doentóleo” para a indústria privada, com um maior consumo de matéria prima relativamente à pública! O próprio fluxo migratório do Enfermeiricus altera de sentido, dirigindo-se para as paragens do privado, onde a predação dos Medicus Eureus e dos Administratus Parvus” é mais intensa.

Caso este esforço não se inicie já e de uma forma intensa, o nosso modelo matemático mostra que o continente Enfermagem caminha para o Holocausto num futuro dentro de 5-10 anos. Este continente, a desaparecer de forma Pangística dará início ao colapso do planeta “Saúde” e tudo o que conhecemos desaparecerá.

Saturday, November 1, 2008

1º funcionário público trucidado




O IM tem o prazer de anunciar o 1º funcionário público a ser trucidado pela reforma da administração pública. Chama-se José Ribeiro e é funcionário das finanças. Foi trucidado esta manhã quando se dirigia para o emprego. As testemunhas relatam que a reforma da função pública seguia desgovernada e a grande velocidade quando trucidou a vítima. Os sindicatos foram chamados ao local mas já nada puderam fazer pois do acidente pouco restou do funcionário. Luís Apolinário, presidente da recém formada associação dos trucidados da função pública já veio reinvindicar mais segurança no emprego contra os trucidadores.

Funcionários públicos vão ser trucidados


O secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, diz que o "mítico dia 1 de Janeiro de 2009" não marcará o início da reforma da Administração Pública, porque ela "já está no terreno" e alerta que quem não cumprir as exigências que a lei impõe "será trucidado".
"Trabalhadores, serviços e dirigentes que não estejam com a reforma serão trucidados", afirmou o governante, no encerramento do Congresso Nacional da Administração Pública. Para Castilho dos Santos, os funcionários devem ter a noção de que "a reforma já não pode andar para trás", pelo que "trucidará quem não estiver com ela".


in Correio da Manhã